[Ratificado por unanimidade em sede de IX Encontro Nacional de Tunos, a 30 de Novembro de 2013, em Vila Real]
Academias,
Estudantes Universitários:
Tem‑se vindo a assistir, ao longo dos últimos tempos a tentativas de ingerência, por parte dos auto‑proclamados “organismos de Praxe”, com cada vez mais frequência e intensidade um pouco por todo o país, que constituem um alarmante sinal dos tempos e configuram uma intolerável ingerência, nunca antes operada, no funcionamento interno daqueles agrupamentos, causando fortes desequilíbrios no quadro normal das relações institucionais.
Academias,
Estudantes Universitários:
Tem‑se vindo a assistir, ao longo dos últimos tempos a tentativas de ingerência, por parte dos auto‑proclamados “organismos de Praxe”, com cada vez mais frequência e intensidade um pouco por todo o país, que constituem um alarmante sinal dos tempos e configuram uma intolerável ingerência, nunca antes operada, no funcionamento interno daqueles agrupamentos, causando fortes desequilíbrios no quadro normal das relações institucionais.
A pressão daquele “organismo de Praxe” – de todo em todo alheio ao fenómeno «Tuna» – tem levado tunas de outras instituições a recusar convites para a participação em actividades promovidas por outras tunas, circunstância agravada pelo facto de as recusas terem partido de tunas com as quais mantêm uma relação de apadrinhamento, p.ex.
Perante a possibilidade de este infeliz exemplo alastrar a outras Tunas/Estudantinas de outras Academias,
CONSIDERANDO QUE:
A. a Praxe, enquanto conjunto de tradições e costumes, é património imaterial comum de TODOS os estudantes;
B. nesta medida, todos os alunos que o desejem podem livremente, dentro do respeito pelo património herdado e das tradições que lhes foram transmitidas, aderir e participar nos actos consagrados como Praxe;
C. sendo um conjunto de tradições, não pode, por essa mesma razão, ser proibido a nenhum aluno universitário o seu exercício ou a participação nos actos que se considerem ser próprios da Praxe - tal como a nenhum cidadão pode ser proibido o festejo dos Santos Populares;
D. nesta medida, nenhum organismo (com ou sem personalidade jurídica, e muito menos estes últimos) pode reclamar para si a propriedade intelectual, o registo, a patente, etc. deste conjunto de tradições - nem as designações dos actos ou dos graus hierárquicos (Queima das Fitas, caloiro, veterano, etc.)
E. à apropriação indevida de um direito dá-se o nome de “usurpação”;
F. face ao anterior, qualquer tentativa de proibição de participação nas actividades consideradas de Praxe é, por sua natureza, desprovida de qualquer efeito;
G. a Praxe contempla e consagra um conjunto de direitos e deveres que devem ser integralmente respeitados por todos os que a ela livremente aderirem - e, por maioria de razão, por aqueles que afirmam estar no topo da sua hierarquia;
H. a hierarquia da Praxe enquadra apenas cada aluno individualmente considerado, não as instituições ou organismos a que os alunos pertençam - e muito menos nos casos em que as Tunas tenham personalidade jurídica própria (Associações Culturais e Juvenis sem fins lucrativos);
I. nesta medida, as sanções da Praxe só podem ser exercidas sobre cada aluno individualmente e nunca sobre as Tunas/Estudantinas enquanto colectivos.
J. os auto-intitulados “organismos de Praxe”, por não possuírem personalidade jurídica, representam informalmente apenas os alunos que a ela voluntariamente aderem;
K. a autoridade informal dos auto‑intitulados “organismos de Praxe” estender‑se‑á, quando muito, às actividades e práticas tradicionalmente consagradas e consideradas como tal;
E CONSIDERANDO AINDA QUE:
L. as Tunas/Estudantinas em Portugal NÃO nasceram da Praxe nem têm raízes na cultura académica portuguesa tradicional, algo facilmente demonstrável;
M. por esta razão e pela circunstância de serem colectivos, não indivíduos, as Tunas/Estudantinas não estão, nem podem estar, porque nunca estiveram enquadradas na hierarquia da Praxe;
N. as Tunas/Estudantinas são agrupamentos artísticos em estrito pé de igualdade com outros organismos circum‑escolares que prosseguem fins artísticos, culturais, recreativos ou desportivos, que pela mesmíssima ordem de razões não estão nem podem estar enquadrados na hierarquia da Praxe;
O. as Tunas/Estudantinas possuem estruturas hierárquicas internas, bem como práticas e ritos próprios, cujas designações são em parte coincidentes com as designações dadas a certos rituais e graus hierárquicos em Praxe, circunstância que se justifica apenas pelo facto de a maioria dos seus elementos ser praxista;
P. na medida em que são organismos circum‑escolares, as Tunas/Estudantinas representam todos os alunos da instituição cujo nome ostentam, mesmo os que afirmam não gostar de tunas;
Q. na esmagadora maioria dos casos, a autorização para a constituição das Tunas/Estudantinas foi concedida pelas autoridades escolares competentes – reitorias, direcções, conselhos directivos, etc. –, ou foram geradas e apoiadas em termos logísticos e financeiros por entidades democraticamente eleitas e representativas, como as Tunas/Estudantinas, de todos os estudantes de uma instituição, como as associações de estudantes, não pelos auto‑intitulados “organismos de Praxe”;
R. face ao ponto anterior, as Tunas/Estudantinas têm de responder apenas perante as entidades que as reconheceram formalmente ou que as apoiaram em termos logísticos e financeiros ou até mesmo perante somente a Lei, no caso daquelas que são elas mesmo associações com personalidade jurídica;
S. se alguma Tuna/Estudantina teve de pedir (e obteve) autorização para utilizar a designação que utiliza ou recebeu apoio financeiro e logístico do(s) “organismo(s) que tutela(m) a Praxe” na sua instituição de ensino, deve essa Tuna/Estudantina responder perante esse(s) “organismo(s)”;
T. os componentes das Tunas/Estudantinas e as mesmas enquanto instituições devem manter o melhor relacionamento possível com todos os Praxistas e os (ditos) seus representantes, mas sempre dentro dos limites recíprocos de independência;
U. se adoptarem como “traje de tuna” o traje académico da instituição que representam, devem respeitá‑lo integralmente na sua forma e nas convenções de uso e acatar as disposições emanadas, exclusivamente neste domínio, pela auto‑proclamada “tutela da Praxe”;
OS SIGNATÁRIOS:
- REPUDIAM vivamente as atitudes abusivas, prepotentes e ilegais tomadas pelos auto‑proclamados “organismos de Praxe” ao longo dos últimos tempos contra as Tunas/Estudantinas de forma geral;
- EXORTAM as Tunas que recusaram convites para actividades promovidas por outras Tunas – obedecendo de livre e espontânea vontade aos ditames dos auto‑intitulados “representantes da Praxe” da instituição de ensino superior a que pertencem – a reconsiderarem a sua posição;
- CHAMAM A ATENÇÃO para a necessidade de vincarem claramente a separação histórica que sempre existiu entre as Tunas/Estudantinas e os organismos que afirmam “tutelar a Praxe”;
- ALERTAM todas as Tunas/Estudantinas nacionais para a importância de, face aos recentes acontecimentos, se proceder a uma clarificação dos limites da ingerência de entidades externas;
- RECORDAM, neste ponto, que as Tunas/Estudantinas portuguesas NÃO nasceram da Praxe nem dela são uma decorrência;
- INSTAM os auto‑proclamados “organismos representantes da Praxe” a fazerem uma profunda reflexão interna sobre a natureza das relações que deverão de futuro manter com as Tunas/Estudantinas – que se encontram claramente FORA da sua alçada;
- SUBLINHAM, neste ponto, a conveniência de cada Tuna/Estudantina recordar a(s) entidade(s) a quem teve de pedir autorização para existir ou usar a sua designação, ou da qual recebeu apoio logístico e/ou financeiro, pois SÓ perante essa(s) tem de responder;
- APELAM às Tunas/Estudantinas para que mantenham o melhor relacionamento possível com todos os auto‑intitulados “representantes da Praxe” em todas as Academias, mantendo um franco clima de cooperação e diálogo, salvaguardando sempre os limites da independência histórica das Tunas/Estudantinas;
- FORMULAM O VIVO DESEJO de que todas as Tunas/Estudantinas portuguesas saibam dar provas da maturidade institucional que lhes é exigida, contribuindo para uma solução inteligente, elegante, responsável e elevada desta situação, a todos os títulos lamentável, para a qual as Tunas/Estudantinas em nada contribuíram, frisa-se;
- EXORTAM todas as Tunas/Estudantinas – e em especial as que estão na mira desta atitude abusiva, injustificada e inaceitável a regerem‑se pelo seu próprio código de valores, ignorando toda e qualquer disposição que as possa condicionar contra a sua própria vontade;
- RECORDAM às Tunas/Estudantinas que voluntariamente venham a acatar as disposições de pseudo‑organismos estranhos à Tuna (como fenómeno) que, ao fazerem-no, estão a violentar claramente quer a longa história da Tuna em geral, quer a sua própria história em concreto;
- APELAM a todas as Tunas/Estudantinas portuguesas para que, com a elegância e inteligência que sempre as caracterizou, se saibam fazer respeitar com a máxima firmeza e convicção, mantendo a Tuna do lado da razão que, naturalmente, lhe assiste. Apelando os Signatários ao bom senso de todos, não deixarão contudo de reafirmar a certeza firme, clara e inequívoca de que a Tuna tomará em mãos a sua defesa sempre que o momento assim o justificar, sem temer seja quem seja.
A Tuna ao longo da História sobreviveu a Monarquias, Repúblicas, Democracias e Ditaduras, a Reis e a Caudilhos. Seguramente continuará pujante na sua antiga, vetusta e venerável caminhada, do qual o presente episódio é, AFINAL, apenas uma pequena e insignificante nota de rodapé.
Porto, XI-X-MMXI
(alterado no seu preâmbulo em 29/01/2014)
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Subscrevo integralmente!
ResponderEliminarEduardo Coelho (O Conquistador) - Tuna Veterana do Porto
Idem Aspas. "As Minhas Aventuras na Tunolândia".
ResponderEliminarObviamente, subscrevo.
ResponderEliminarsubscrevo ipsis verbis.
ResponderEliminarMIGUEL BASTOS (MISHA)
Ipsis verbis!
ResponderEliminarFilipe Ferreira (O Enimal) - Tuna Universitária do Porto
Obviamente, concordo e subscrevo.
ResponderEliminarSubscrevo
ResponderEliminarRicardo Rodrigues (Batata - Transmontuna)
Subscrevo...contra as prepotências e abusos cada vez mais comuns...em especial de alguns «palhaços» que gostam de palcos e de aparecer onde não são convidados...
ResponderEliminarToze Vasconcelos
Este comentário foi removido pelo autor.
ResponderEliminarSubscrevo
ResponderEliminarEurico TC (Tuna Universitária do Porto)
Subscrevo e reitero, apenas lamentando que 3 tunas tivessem já prevaricado: Tuna Feminina do ISEP, Levadas da Broca (Fac, Med. Dentária da UP) e Tesuna (ESTS do Porto).
ResponderEliminarO Praxe - Porto adere totalmente e subscreve, sem reservas, o conteúdo deste honrado Manifesto.
ResponderEliminarSubscrevo na íntegra. R T [Tuna do Distrito Universitário do Porto].
ResponderEliminarNão poderia deixar de subscrever algo que, de tão óbvio que é, chega a roçar o ridículo, sendo afirmado desta forma. Mas se há quem não entenda o óbvio... que assim seja.
ResponderEliminarTiago Nogueira "Adémia"
Subscrevo totalmente. Pedro Martins
ResponderEliminarSubscrevo
ResponderEliminarLuís Fernandes "Xabregas"
Estudantina Académica do ISEL
Subscrevo na integra.
ResponderEliminarDaniel Pardejo (Estudantina Académica VR)
Obviamente, demito-os.
ResponderEliminarGrande abraço solidário.
Paulo Cunha Martins (membro veterano e ex Mor da EUC, membro dos antigos Orfeonistas da UC)
p.s. - remeteremos a tempo, uma tomada de posição das Tunas Coimbrãs, o mais alargado possível.
Subscrevo totalmente!
ResponderEliminarAndré Pereira (O Jacaré)
Tuna Académica do IPAM - Cidade de Matosinhos
Tuna do Distrito Universitário do Porto
Embora um pouco alheio e desconhecendo em efectivo os casos sucedidos, que de todo também já não trazem novidade, devo deixar claro que conceptualmente estou obviamente em comunhão com as posições já aqui registadas.
ResponderEliminarSaudações Tunantes. Abraço forte e fraterno.
Subscrevo na íntegra.
ResponderEliminarJoão Paulo Sousa
Subscrevo
ResponderEliminarCláudio "Putin" Russo
Estudantina Académica do ISEL
Subscrevo totalmente...
ResponderEliminarCarolina Mendonça
blog "Túnicas"
antigo membro Feminis Ferventis
Subscrevo e aplaudo.
ResponderEliminarE toca a denunciar quem já prevaricou! Não bastam palavras e subscrições, são precisas, também, atitudes.
Subscrevo na íntegra!
ResponderEliminarKati - Meninas e senhoras da Beira - Viseu
Subscrevo, claro!
ResponderEliminarSubscrevo este manifeo na sua integra!
ResponderEliminarSUBSCREVO E ACRESCENTO QUE PODEM CONTAR COMIGO A TÍTULO PESSOAL.
ResponderEliminarSÓNIA DE SOUSA NOVAIS
(JAMAICUS PANDEIRETUS RETOMUS - MEMBRO FUNDADOR DA TUNA FEMININA DA UNIVERSIDADE FERNANDO PESSOA PORTO)
Concordo na totalidade e reforço a ideia de que as Tunas devem ter a sua autonomia e soberania.
ResponderEliminarAgora é preciso haver a consciência de alguns factores:
1 - Infelizmente os tais "organismos de praxe" em algumas faculdades têm a capacidade de boicotar ou difamar as Tunas da casa perante os estudantes, não as ajudando por exemplo a incentiva-las a entrar para a tuna (antes pelo contrário), ou então "proibindo" caloiros e doutores de irem aos festivais das tunas da casa, o que já aconteceu prejudicando a Tuna em causa. Bem sabemos todos a grande capacidade de mover massas da praxe.
2 - Em relação às Tunas que se submetem aos ditos "organismos de praxe", pelas razões anteriormente referidas, estas ficam em circunstancias extremamente complicadas estando "entre a espada e a parede" de uma forma que considero extremamente injusta e intolerável!
3 - É contra esta chantagem que se deve combater. Contra estas políticas de autocracia geral da praxe. E para combater isto é necessário um movimento organizado de todas as Tunas. Uma Tuna sozinha pouco pode fazer.
4 - Penso que a direcções de faculdades e reitorias deveriam também intervir.
Obviamente que subscrevo!
ResponderEliminarCésar Fernandes (TUSA - Tuna Académica da ESTGF)
Subscrevo. Total e integralmente!
ResponderEliminarPaulo "Senhor dos Saltinhos"
Tuna Veterana da Universidade Portucalense
Subscrevo integralmente
ResponderEliminarAna Teixeira (Cuco- Tufisssp)
Esses gajos auto-proclamados só têm a importância que lhes for dada. Chegaram a aparecer alguns assim na U. Lusiada de Famalicão, mas coitadinhos, foi a forma que arranjaram para repararem neles, mas simplesmente toda a gente reparou e chamou-lhes: "Pobres coitados... tanta ignorância junta!"
ResponderEliminarAfonso
Tonho --- nao sou nem nunca fui membro de qualquer tuna, mas acompanho de perto o percurso de algumas pelo que nao posso deixar de subscrever manifesto na sua totalidade.
ResponderEliminarSubscrevo e apoio totalmente este manifesto!!!
ResponderEliminarRenato Ribeiro "Alabastro"
Tuna Veterana da Universidade Portucalense
"Aldrabar não é só enganar. É enganar sem o devido cuidado; sem o mínimo esforço. Enganar é nobre, implica um mínimo de esforço e respeito pela vítima: ser enganado não é sinal de estupidez." - MEC.
ResponderEliminarÉ o que este Magnum anda a fazer: aldrabar a malta.
Subscrevo. M. Moreira (ex-tuno)
Claramente subscrito.
ResponderEliminarRicardo "Gaitas" Cavadas, membro da TVUP
Subscrevo na íntegra.
ResponderEliminarAndré Cardoso
Tuna do Distrito Universitário do Porto
Concordo inteiramente.
ResponderEliminarAlmas
Real Tunel Académico - Tuna Universitária de Viseu
Subscrevo Integralmente
ResponderEliminarAdélio Silva ( Patrão )
Tuna Veterana da Universidade Portucalense
Tal como referi anteriormente Subscrevo, contudo vou partilhar algo mais. E não é que isto bem mesmo a calhar, ainda ontem dia 12 de Outubro tivemos mais uma discussao sobre isto, mais uma vez nos foi referido a situação da Tuna Academica da Universidade Portucalense. Já no dia 11 de Março deste ano, no XVII FITUP organizado por estes, e no qual tivemos o prazer de ser guias, apareceu esta questao de nao ser de agragado participar nas actividades organizadas por eles. Contudo, contra todos "diga-se praxe" e a favor da independencia historica das tunas a nossa possição foi um sim com direito a mais uma, guerras abertas "digamos nao colaboração se é que esta alguma vez houve , e constante pensamento de dominio sobre nós o qual nao podiamos aceitar". Isto foi mais uma guerra no meio de tantas outras em que o poder tentava sempre falar mais alto, fazendo da Tuna um orgao regido por eles. Se assim o era ou pelo menos pretendiam que fosse qual a razao e a vantagem de sermos uma Associação???Deixo aqui a questão. Apesar da nossa situação actual, em nome da Tufisssp aqui deixo o nosso testemunho.
ResponderEliminarCuco- Tufisssp
"Triste época! É mais fácil desintegrar um átomo do que um preconceito." - Einstein.
ResponderEliminarQueira-se ou não, há medo. E é nesse medo, instigado, acarinhado, regado com uns berros dos "Senhores da Praxe" que assenta muita coisa, não sejamos ingénuos.
No entanto, esse medo - que não deve existir porque estamos aqui, todos, a malta das tunas, para o que der e vier, como já está mais do que claro! - não pode servir de justificação para trair, para saltar fora, para alinhar com esta "paródia", excepto numa de duas circunstâncias: Ou se está claramente a favor do dito pelos "Senhores da Praxe" - e não se trata aqui de medo mas antes de convicção e acordo com os mesmos na matéria de facto - ou então esse medo é tão puramente justificável a ponto de levar uma Tuna a alinhar nisto.
No 1º caso, basta que quem alinhe por convicção se ASSUMA. No 2º o caso é bem mais grave porque PROVA que o medo é o bastão que gere a Praxe, hoje.
Não tenham medo. A sério que não. Tenham medo antes e sim de..ter medo; porque quem tem medo a ponto de fazer aquilo em que NÃO ACREDITA então não vive de forma digna. Anda para aí, aos tombos, a fazer o que outros querem. Uma triste existência que, afinal, de VIDA nada tem. Totalmente sem sentido. Desprovida de carácter, amor próprio e convicção. Para isso mais vale de facto ser-se eternamente praxado.
Julgava tal não ser possivel em pleno Século XXI. É triste que haja quem vá contra o que é natural, óbvio, o correcto, a sua convicção, apenas porque alguém "MANDOU" e sem mais delongas. Não há nada pior que uma cobardia excepto uma cobardia imposta por terceiros. Quem caí nisso não merece ser, sequer, estudante universitário. Sequer.
Abraços, na convicção de que tudo tem remédio e todos/todas vão a tempo de voltar atrás. A não ser que NÃO queiram fazê-lo por convicção - outros "500".
RT
subscrevo,
ResponderEliminarcomo diria o outro "uma coisa é uma coisa, outra coisa, é outra coisa", quando não se sabe separar as coisas dá nisto...
viva a praxe e viva as tunas.
Filipe (gadelhas) TUSA-Tuna Académica da ESTGF
Subscrevo integralmente este texto.
ResponderEliminarVictor Caldas (B.B.)
Tuna Veterana da Universidade Portucalense.
Subscrevo integralmente este manifesto.
ResponderEliminarAntónio Neto (Capacete, Estudantina Universitária de Coimbra)
Subscrevo integralmente
ResponderEliminarVALETE GOLIARDUS
PastPrimus Magister Tunae (Tuna Universitária do Porto)
Tuna Veterana do Porto
Subscrevo integralmente.
ResponderEliminarPatrao
TAUMS
Tuna Mistica de Portugal
Concordo plenamente que os Órgãos de Praxe não possam regular o funcionamento de NENHUMA Tuna, no entanto ao escreverem o vosso manifesto vejo também um total desrespeito pelos Órgãos da Praxe tais como Comissões de Praxe, Magnums Conselhos, etc etc. Estes mesmos Órgãos foram criados com o objectivo de regular a Praxe para que abusos não fossem cometido primariamente e para que a Praxe se pudesse manter o mais perto possível do seu objectivo. Sem estes mesmos órgãos não existiria a Praxe como ela deve existir e por sua vez perder-se-ia uma grande Tradição Académica e de tudo o que dela advém. Portanto antes de criticarem estes órgãos pensem também no que eles fazem e não julguem as acções de um por todos tal como não gostam que façam isso com as Tunas.
ResponderEliminarUm muito obrigado pela atenção disponibilizada
Pedro Oliveira
Vice-Presidente Comissão de Praxe IST - Tagus Park
Obviamente que assino, senão é igual à situação no famoso poema.
ResponderEliminarJoel "Wally" Rodrigues - Venusmonti, Tuna Académica da Faculdade de Direito de Lisboa
Caro Pedro Oliveira:
ResponderEliminarna qualidade de co-autores do "Manifestvm Tvnae" gostaríamos de sublinhar que este documento não pretende pôr em causa a "utilidade" ou "necessidade" dos «Organismos de Praxe», mas apenas a legitimidade da intervenção dos mesmos na esfera das tunas.
Chamaríamos a atenção especialmente para os Considerandos A,G,S,T e U e para o Ponto 8.
Não há qualquer apelo a uma desobediência generalizada à hierarquia da Praxe no que à Praxe concerne, mas apenas relativamente às ingerências abusivas na vida particular dos alunos - Considerando K.
Este «Manifestvm Tvnae» não seria necessário se todos os «Organismos de Praxe» tivessem uma posição tão lúcida e tão madura como a da Comissão de Praxe do IST, que saúdo e com a qual nos congratulamos.
Os co-autores.
Subscrevo na íntegra!
ResponderEliminarNuno Lameiras(Gadelhas)
Copófona - Tuna Académica da Universidade Lusófona do Porto
Subscrevo, em particular os pontos 8 e 9 que parafraseio nos seguintes termos:
ResponderEliminar“Apelo a que todas as Tunas/Estudantinas que mantenham o melhor relacionamento possível com todos os organismos/entidades representantes da Praxe em todas as Academias, mantendo um franco clima de cooperação e diálogo, salvaguardando sempre os limites da independência das Tunas/Estudantinas”
“Apelo a que todas as Tunas/Estudantinas portuguesas saibam dar provas da maturidade institucional que lhes é exigida, contribuindo para uma solução inteligente, elegante, digna, responsável e elevada desta situação, a todos os títulos lamentável, para a qual as Tunas/Estudantinas em nada contribuíram”
Luís Sequeira (Scotch)
TVUP – Tuna Veterana da Universidade Portucalense
TAUP – Tuna Académica da Universidade Portucalense
subscrevo, como é óbvio...
ResponderEliminarBelhotte (TransmonTuna)
Subscrevo a título pessoal.
ResponderEliminarJoão "Bitxus Aerobicus" Reis
TMDP
Nem é preciso ir muito longe:
ResponderEliminarOs Espanhois têm tunas, mas nao tenho praxe. Ao meu conhecimento ignorante :S
Subscrevo o que aqui se tratou.
Elvis - MachoLaTuna
No meu tempo de Tuno, a "praxe" das tunas espanholas não era nada meiga. Lembro-me de dois pardillos que foram deixados no meio do nada em Espanha, com "ordens" de se apresentarem no II ou III FITA da Queima do Porto. Vieram à boleia. Abstenho-me de contar mais histórias; digo apenas que assisti a um motorista de autocarro de tunas espanholas a "praxar" pardillos.
EliminarMiguel Fernandes
Subscrevo integralmente!
ResponderEliminarSubscrevo com força,
ResponderEliminarxinês (O Tliplex)- TUP
Subscrevo
ResponderEliminarJoão Afonso "Joni"
Estudantina Académica de Castelo Branco
Real Tunel Académico - Tuna Universitária de Viseu
Subscrevo na integra! (nos casos de cedência de espaços ou equipamentos, quando há questões financeiras e, nas muitas vezes em que tunos são, ao mesmo tempo, elementos de outros órgãos académicos ou de praxe, etc. A coisa complicasse mas é essencial separar as águas e se possível eliminar dependências, tentativas de controlo e outras formas de pressão ou chantagem externas à Tuna/Estudantina.)
ResponderEliminarIgor Sá "Mitra"
Tu Na D'ESTES Coimbra
Concordo e subscrevo!
ResponderEliminarTusófona - Real Tuna Lusófona, Tony Silva
Obviamente subscrevo. Está na hora desses senhores da praxe se porem no seu devido lugar, a bem ou a mal, se for o caso. Estudassemmmmmm!!!!!!!!!!!!!!!
ResponderEliminarZé do Boné
Subscrevo.
ResponderEliminarMarta Dinis - Tuna Feminina do Orfeão Universitário do Porto
Em nome da Tuna Académica da Universidade Portucalense - IDH, subscrevo o presente manifesto.
ResponderEliminarA Tuna Académica da Universidade Portucalense vem pela presente e face aos recentes acontecimentos comunicar que:
- É uma organização autónoma e independente, fundada no ano de 1990 no seio da Universidade Portucalense, com o aval da reitoria da Universidade e com o apoio de todos os seus órgãos;
- Está solidária com a sua tuna afilhada, a Tuna Feminina da Universidade Portucalense e apoia inequivocamente a sua tomada de posição;
- Respeita a praxe e institucionalmente, os seus organismos, na convicção de que os mesmos são fundamentais, se desempenharem convenientemente a sua função, para o normal decurso das actividades praxistas, nas quais os elementos da Tuna Académica da Universidade Portucalense participaram e participam enquanto alunos da Universidade Portucalense - IDH;
- Confirma que a Tuna Académica da Universidade Portucalense, não irá marcar presença na XVIII edição do FITISEP, para a qual havia sido convidada pela Tuna Académica do Instituto Superior de Engenharia do Porto, por força do decreto emanado pelo Magnum Consilium Veteranorum da Académia do Porto, o qual desaconselha as Tunas da Academia do Porto a convidarem, para as suas actividades, as Tunas da Universidade Portucalense, bem como a participarem nos eventos por estas organizados;
É facto histórico o apadrinhamento da Tuna Académica da Universidade Portucalense por parte da Tuna Académica do Instituto Superior de Engenharia do Porto, facto esse que muito nos Honra e Orgulha. É também inegável que, nos muitos anos de percursos partilhados, nos ajudámos mutuamente e apoiámos incondicionalmente, nas alturas mais difíceis para ambas as instituições. Estamos certos que o tempo, o melhor conselheiro, fará tudo voltar a ser como dantes e fica aqui a certeza que, da nossa parte, não ficará o rancor por atitudes erradas e pouco avisadas, que mancham a história tunante da Academia do Porto e dos fundadores da Tuna Académica do Instituto Superior de Engenharia do Porto.
Nada a move contra o Magnum Consilium Veteranorum da Academia do Porto, nem contra os duces facultatis, até porque a Tuna Académica da Universidade Portucalense sempre se disponibilizou para participar nas actividades culturais por estes organizadas. No entanto, repudia, a ingerência e intromissão que, de facto, existiu por parte de duces facultatis integrantes do Magnum Consilium Veteranorum da Academia do Porto numa esfera que lhes devia ser totalmente alheia, que é a actividade da Tuna e das tunas do Porto enquanto instituições.
Apela a um claro, inequívoco e massivo movimento das Tunas que sentiram na pele o quão difícil foi imporem a sua própria autonomia e liberdade, no sentido de se demarcarem de quem, ainda que por ingenuidade, aceita que lhes ponham um jugo, sob a forma de decreto e, claro, o quer colocar.
Pelo exposto, a Tuna Académica da Universidade Portucalense – I.D.H., reitera que manterá a sua postura de independência relativamente a todo e qualquer organismo, de cariz praxístico, partidário ou outros, sem deixar de respeitar as Tradições, da qual é, foi e será acérrima defensora, sempre com a certeza de que Tuna é Tuna, e Conselho de Veteranos é Conselho de Veteranos, cada qual com a sua independência e competências, todos juntos no elevar do bom nome e pergaminhos das instituições universitárias que representam.
P'la Tuna
João (Compadre) Baptista
Subscrevo
ResponderEliminarMatrix_RTUB
ResponderEliminar(Bruno Teixeira)
Concordo plenamente!
Subscrevo!
ResponderEliminarFilipa tuna feminina do oup
Ipsis verbis!
ResponderEliminarNuno Calçada Loureiro (Dunga) - Antigo Tuno da TEUP
Subscrevo na ìntegra.
ResponderEliminarPresidente da Estudantina Universitária de Évora
Subscrevo veementemente.
ResponderEliminarTiago Taxa (GPS) - Tuna Universitária do Minho
Subscrevo na integra!
ResponderEliminarMiguel de Brito "Jardineiro" Tuna da Universidade Internacional e TDUP
Subscrevo na totalidade.
ResponderEliminarAndré Machado
Orfeão Universitário do Porto
Idem!
ResponderEliminarCarlos Silva - Orfeonista da Universidade do Porto
Subscrevo.
ResponderEliminarMaria Joana Félix (Comissão da praxe FCDEF-UP (atual FADEUP) entre 1988 e 1992; Membro do OUP e da Tuna Feminina do OUP entre 1990 e 1996; Professora numa instituição de Ensino Superior)
Subscrevo inteiramente.
ResponderEliminarSérgio Lima
Tuno da T.U.S.A. e N.E.P.T.U.N.A. (ambas da Universidade dos Açores).
Membro-fundador do Grupo de Fados de Nutrição da U. Porto.
Membro do Orfeão Universitário do Porto.
Subscrevo na integra
ResponderEliminarLourenço Ramos
- Membro do Orfeão Universitário do Porto
- Tuno da Tuna Universitária do Porto
- Praxista na Faculdade de Engenharia da Universidade do Porto 2001 - 2007
Subscrevo inteiramente.
ResponderEliminarTeresa Valente
Orfeão Universitário do Porto
Tuna feminina do OUP
O problema na Academia do Porto, tem contornos a meu ver muito graves uma vez que, além de violar uma série de direitos constitucionais como o da liberdade de escolha (caso das ameaças a quem fosse assistir ao FITU)este auto-proclamado grupo que "tutela da Praxe” da Academia do Porto é liderado por alguém que na sua vida profissional é representante de um organismo do Ministério da Justiça. Acontece também que os DUX começam a parecer marionetas e ventrílocos que "sentam" ao seu colo Hierarquias inferiores de forma a passar a sua mensagem. Mais alarmado fico quando noto que esta gente nem pensa pela sua própria cabeça e para estudantes do ensino superior deixam muito a desejar quanto a capacidades de análise, reflexão e coerência.
ResponderEliminarSubscrevo na integra.
Sou Decano desta academia, amigo e afilhado do Tuna Universitária do Porto
O "Mocho sapientis"
Subscrevo integralmente.
ResponderEliminarFui o 1º Magister da Tuna da Universidade Católica Portuguesa - Porto, entre 1989 e 1994. Estive até 2007 muito ligado ao mundo das Tunas, mas acabai por me afastar por várias razões.
Subscrevo inteiramente o Manifesto. Louvo a inteligência com que está escrito.
Miguel Fernandes
Subscrevo inteiramente.
ResponderEliminarJoana Rangel
membro da Tuna Feminina do ISEL desde 1998
Ex - Duxina do ISEL (2008 a 2010) e membro conselheiro do M.C. Veteranorum do ISEL
Inevitavelmene subscrevo.
ResponderEliminarCarlos "Boca no Trombone" Santos
Enquanto Tuno e Magister da Oportuna tive a infelicidade de lidar com sujeitos que utilizaram indevidamente o poder da "praxe" para injuriar, chantagear e humilhar a Tuna do Instituto Superior de Ciências da Saúde - Norte, a Oportuna.
Como membro fundador da tuna do ISEP afirmo que nada mais me orgulha verificar que a minha tuna esta presente nesta tomada de posição justa e coerente com os princípios originais da sua formação
ResponderEliminarSubscrevo inteiramente o manifesto.
ResponderEliminarNuno Victor - TUCP 2000-2014
Subscrevo na integra!!
ResponderEliminarJosé Castro "Zé China",
Tuna Académica da Universidade Lusíada do Porto
Subscrevo
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